segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Dicas para fazer um bom Currículo em inglês

Um currículo bem escrito é um desafio não somente para o candidato, mas também para as empresas: de acordo com a Associação Brasileira de Recursos Humanos a cada 10 currículos somente dois são aproveitados. Muitas empresas multinacionais já consideram praxe adotar uma versão ainda mais complexa para os brasileiros: o currículo em inglês.

“O currículo em inglês ou em qualquer outro idioma não foge muito da estrutura do currículo apresentado em português. Deve-se colocar o essencial para o cargo pretendido”, afirma o Prof. Elvio Peralta, Diretor Superintendente da Fundação Fisk. O principal diferencial é que em inglês é mais comum a carta de apresentação ser solicitada – por isso, o currículo deve ser mais conciso. “O segredo está nos detalhes, no modo que você escreve. É aí que você denuncia se tem bons conhecimentos do inglês ou não”, completa Elvio. Confira as dicas mais importantes para fazer um bom e conciso currículo em inglês:

Domínio do idioma

Importante reforçar que o currículo em inglês é uma forma de mostrar o conhecimento do candidato no idioma: “uma pessoa que não tenha, no mínimo, conhecimento intermediário na língua, não precisa ter o currículo em inglês. Se a empresa solicita as informações sobre o candidato em outra língua, é porque essa fluência é necessária no cargo pretendido”, comenta Peralta.

Tradutor automático: nem pensar!

Um erro comum cometido por muitos candidatos é colocar as informações em português no tradutor automático. Nesse contexto, a ferramenta não deve ser utilizada em hipótese alguma, a não ser que o material possa ser revisado por alguém que tenha domínio no idioma, pois algumas traduções saem erradas dependendo do contexto.

Gramática

Cuidado com a gramática também é essencial: o uso do “simple past” e do “present perfect”, faz uma grande diferença e deve ser usado um ou outro. “O ‘simple past’ é para situações que já aconteceram, que foram concluídas, enquanto o ‘present perfect’ indica que você ainda realiza aquela função”, comenta. É errado misturar o “present perfect” com o ‘simple present’ ” – essa costuma ser uma das principais “denúncias” de que o candidato não domina o idioma.
Exemplo: I work at xxxx for 3 years – (errado) | I have worked at xxxx for 3 years – (correto)

Datas e numerais

Também pedem atenção especial. Não confundir com o formato brasileiro – em inglês, o mês vem primeiro, depois o dia. Nos numerais, onde a vírgula é em inglês, o ponto é em português – e vice-versa.
Exemplo: 1.000,00 (português) / 1,000.00 (inglês)

Ordem direta e pesquisa de cargos

Outra dica importante é utilizar a ordem direta – sujeito + verbo + complemento. Em português, é comum essa ordem inversa para enfatizar o tempo (De 2000 a 2005, na empresa xxxx, eu trabalhei como…). O uso de substantivos e adjetivos na ordem errada também costuma aparecer em currículos e tirar candidatos de processos seletivos: “é essencial verificar como dizer alguns cargos na língua do currículo. Caso comum é o cargo analista de sistema” – a tradução correta é system analyst.

Para finalizar, sempre é importante que o candidato seja sincero na hora de se candidatar a uma vaga de emprego, reforçando suas capacidades, sem inventar habilidades: “se o que você almeja é um cargo em empresa multinacional, o inglês é essencial. Faça um curso, adquira fluência e aguarde o momento certo em que você se sinta seguro para falar, escrever e passar por testes no idioma”, finaliza Peralta.

Fonte: Dicas para fazer um bom Currículo em inglês | Portal Carreira & Sucesso

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Modelo de Currículo para Jovem Aprendiz

Para ter um currículo devidamente elaborado para vagas de Jovem Aprendiz é indicado que o profissional destaque sua experiência, anseios e características pertinentes ao perfil do setor que deseja atuar.

O currículo ideal para um jovem aprendiz deve ressaltar sua formação acadêmica e principais competências, uma vez que a experiência profissional ainda é pouca ou inexistente. Estas dicas tornarão o currículo mais atrativo e focado na área de interesse.

Visite o endereço abaixo e confira um modelo de currículo  para esta área. 

Fonte: Modelo de Currículo para Jovem Aprendiz | Portal Carreira & Sucesso 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Como ser destaque em um processo seletivo

O mercado de trabalho brasileiro é cada dia mais dinâmico e competitivo. Dada a instabilidade do setor que possui altos e baixos durante todos os anos é preciso se destacar para encontrar  as melhores oportunidades. Muitas são as exigências e necessidades e nesta hora o profissional passa a questionar os seus diferenciais e competências.

Um processo seletivo é sempre diferente e cada vaga e organização precisa de um perfil distinto, por isso, não existe uma receita pronta, mas algumas dicas podem auxiliar profissionais colocando-os a frente de seus concorrentes.
Fernando Mantovani, diretor de operações da Robert Half Brasil explica que as competências técnicas embora importantes e para alguns casos indispensáveis, não são os únicos fatores decisivos para uma contratação, o comportamento ganha cada vez mais importância na hora de bater o martelo.

O comportamento ganha força principalmente por ser uma aptidão única a cada candidato, cada pessoa possui uma forma de agir e pensar, e a avaliação deste fator é realizada em todos os processos seletivos. Embora o comportamento seja inerente à personalidade de cada um é possível trabalhar competências para se alinhar as exigências feitas pelo mercado de trabalho.

Mantovani enfatiza que entre as principais características que destacam um funcionário na hora da contratação são:

Transparência: O ideal é mostrar ao recrutador como você realmente é, o que sabe, o que gosta, o que pretende. Um profissional transparente cativa facilmente e demonstra firmeza quanto as suas ações.

Experiência: Aqui não conta apenas experiência profissional, deixe claro suas conquistas pessoais e profissionais. Caso não possua experiência profissional saliente seus pontos fortes e mostre que possui objetivos definidos.

Disposição: Mostre que você vestirá a camisa da organização, que é um profissional proativo e interessado. Pergunte, questione e saliente que a oportunidade lhe interessa.

Comunicação: Como você se relaciona? Você sabe se expressar? Como é o seu trabalho em equipe? Estes e outros questionamentos sempre serão levantados, pois a comunicação é a base de uma organização e por isso saber lidar e gerenciar informações contará e muito.

É preciso ressaltar que não existem fórmulas mágicas que resultam em uma contratação imediata, mas é possível sim se diferenciar. Além dos pontos já destacados demonstre vontade e comprometimento, mesmo que sua bagagem profissional não seja extensa estas qualidades revelam a sua garra, anseio de crescimento e disposição para empreender.

Fonte http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/sem-categoria/como-ser-destaque-em-um-processo-seletivo?sc_source=b2c:newsletter&utm_source=b2c:newsletter&utm_medium=ces&utm_term=como-ser-destaque-em-um-processo-seletivo&utm_content=2014-08-01&utm_campaign=495&sc_medium=20140801&sc_content=como-ser-destaque-em-um-processo-seletivo&ggo=1


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O critério mais importante para ser contratado

criterio-para-contratacao
Você acaba de receber o telefonema. A entrevista está marcada para a próxima semana. Fantástico! Agora, a única pergunta é – Como ser contratado?
Se o seu currículo passou pelo “corte”, o próximo item que seu potencial empregador vai procurar é uma conexão. Este é o momento em que muitos de nós falhamos… especialmente nesses tempos de mudança de liderança. Num passado não muito distante, se você tinha uma entrevista marcada, provavelmente conseguia o trabalho – a não ser que fizesse muita bobagem. Bem, os tempos estão mudando e a competição é mais dura. É um mercado de concorrido – eles vão selecionar cuidadosamente o candidato vencedor e o fator decisivo é se você “se ajusta bem”.
“Entenda o terreno deles” … é o primeiro conselho que dou às pessoas .
Esteja ciente de sua própria personalidade e de como ela se alinha com a pessoa que está entrevistando você. Pense nisso assim – Se você estivesse em um clube noturno, você provavelmente, agiria de forma diferente do que se estivesse em uma igreja ou sinagoga, certo? (Espero que sim)
Independentemente da posição à que concorra, você tem que se conectar com a energia do ambiente. “Intensifique”, se você estiver com um indivíduo tipo A, falador. Ouça o dobro do que você fala, mas esteja engajado e animado. Pegou a pessoa de fala mansa e calma para te fazer perguntas? Reduza seu ritmo. O objetivo é conectar, conectar, conectar!
Personalidades – todos nós temos.
Algumas pessoas dizem que temos múltiplas personalidades! Não estou tentando ser engraçada aqui  - isso é chamado de inteligência emocional.
Quando meu marido estava desempregado, eu estava trabalhando apenas meio expediente e não ganhávamos o suficiente. Felizmente, eu tive a sorte de conseguir uma entrevista para um trabalho em tempo integral dentro da minha empresa.
Para isto, eu me encontrei com duas mulheres que eram significativamente diferentes de mim. (Entrevistas com o mesmo sexo são sempre um pouco mais desafiadoras.
Enfim, foi um processo de entrevistas difícil e eu tive que voltar duas vezes! Mas eu consegui o emprego, porque além das habilidades técnicas, eu apresentei a “personalidade” que iria ser capaz de se encaixar dentro da cultura corporativa.
O que você precisa fazer, além é claro de ser competente tecnicamente, é observar e estudar muito bem a cultura da empresa – da forma que puder – para procurar adaptar seu comportamento.
Não se trata de fingir ser alguém que você não é, e sim de adaptar seu jeito de ser às expectativas dos selecionadores.
E uma coisa mais: independentemente de todos os conselhos que você recebe de nós, supostos gurus em matéria de emprego, saiba que: Você é bom o suficiente!
Eu acredito muito que a vida se desenrola da maneira que deveria. Não podemos controlar os resultados, mas podemos fazer o nosso melhor para nos conectar e conhecer a relação comercial onde está.
Autora: Kathleen Mangiafico
Fonte http://fatordesucesso.com.br/criterio-para-contratacao/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=b73ce28be1-Fator_de_Sucesso_24_09_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-b73ce28be1-106172596

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Tendências em RH – Entrevista com Isabella Nóbrega

entrevista

Conversamos com a consultora empresarial Isabella Nóbrega sobre a gestão de pessoas nas empresas atualmente. Nesta entrevista ela fala sobre as tendências e a forma como a área está sendo conduzida na prática hoje em dia.

1. Isabella nos fale um pouco de sua história profissional, em especial sua ligação com a área de recursos humanos.

R: Comecei a trabalhar muito cedo. Aos 17 anos já tive a responsabilidade de sustentar minha casa e arcar com todas as despesas, então mal terminei o 3° ano já estava no mercado de trabalho. De repente, uma adolescente que sempre teve uma realidade de tranquilidade financeira tinha que de uma hora para outra enfrentar um ambiente profissional em busca de sustento, foi bem traumático e me vi em diversas situações muito complicadas, o meio corporativo não é fácil. Desde então despertei o olhar para a questão da liderança dentro das organizações e como as empresas lidavam com os recursos humanos. Sempre digo nas minhas palestras, que nunca tive um líder realmente responsável e foi dessa forma que aprendi como não trabalhar com as pessoas, como não fazer. Passei por diversos setores como; varejo, financeiro, indústria, bancário, jurídico, eventos e então diante da experiência adquirida resolvi montar a Trampolim Consultoria e levar para as empresas minha visão de uma liderança ética e como administrar bem as pessoas pode nos render resultados incríveis e fazer a empresa crescer continuamente.

2. Pelo que você observa em empresas clientes, a área de gestão de pessoas é devidamente valorizada ou está deixada de lado? Comente por favor.

R: Trabalho com gestão de pessoas há 15 anos e muita coisa mudou nesse período, mas não tenho medo de afirmar que as empresas brasileiras ainda estão longe de reconhecer a importância de uma boa gestão de pessoas. Dentro do nosso país, temos localidades mais desenvolvidas e outras menos em relação a essa visão, mas em um contexto geral estamos todos muito longe de atuar com inteligência e respeito com as pessoas que empregamos. Ainda vejo empresas que maltratam sua mão de obra e que tratam seus colaboradores com total desrespeito. Ultrapassam a linha da humanização e voltam ao tempo que antecede a revolução industrial, sugando a mão de obra e tratando a todos como maquinas sem sentimentos, querendo apenas retorno financeiro sem muitas vezes oferecer ferramentas para tal.

3. Você tem observado alguma mudança em relação ao RH nos últimos anos? Há algo que não se fazia há 10 anos e agora já se pratica? Alguma evolução ou peculiaridade?

R: Como comentado, na questão anterior, identifiquei sim muitas mudanças. A globalização nos trouxe uma concorrência que vai além do nosso bairro, cidade, país ou até mesmo continente. Hoje concorremos com o mundo inteiro e temos acesso a essa informação através das redes sociais em tempo real. Diante disso, as empresas têm que evoluir, mesmo que a força. Muito se fala em recursos humanos lá fora e muito se faz. Temos novas ferramentas como o coaching, novos estudos e informações que levam a mudanças de pensamento tanto de empresários como da própria mão de obra. Os maiores escritores do assunto são de fora e isso mostra o quanto estamos atrasados sempre caminhando a sombra dos pioneiros. Então, por tudo isso, hoje muitas empresas brasileiras tem evoluído com a consciência de investir em um setor de recursos humanos realmente voltado para as questões das pessoas e não questões burocráticas como folha de pagamento, plano de saúde e etc. Isso se chama departamento pessoal e não RH.

4. O coaching é conhecido como uma boa prática para desenvolver pessoas. Você tem observado se as empresas utilizam a prática como parte das estratégias do RH?

R: O coaching aqui no Brasil é muito mal explorado, hoje vemos as ditas “escolas “de coaching fazerem rios de dinheiro com a disseminação da ferramenta, porém na realidade ele é pouco aplicado como se deve. Nos EUA, mais da metade das empresas, utilizam a ferramenta para trabalhar seus lideres e suas equipes. Visitei dezenas de clientes após a minha “formação” em coaching e os únicos que se interessaram com a metodologia e viram o valor do processo eram multinacionais ou empresas administradas por diretores estrangeiros. Então temos alguns problemas nessa questão, os profissionais irresponsáveis que não sabem divulgar e aplicar corretamente a ferramenta e o brasileiro que não gosta de investir em capacitação de pessoas.

5. Vários profissionais de RH costumam dizer que não tem “um lugar à mesa”. Ou seja, não são devidamente ouvidos e valorizados. Você concorda? Comente por favor.

R: Concordo. Como afirmei anteriormente grande parte dos empresários brasileiros veem os investimentos em capacitação como onerosos e deixam como ultima das prioridades. Temos empresas que valorizam sim o setor e são mais generosas (inteligentes) autorizando orçamentos anuais para treinamentos, capacitações e outros investimentos em qualidade de vida das pessoas. Agora o profissional tem que saber onde trabalhar, eu sempre pensei dessa forma, se a mentalidade dos que estão no alto da pirâmide não for de valorização do profissional você não conseguirá nada. Eu sempre escolhi onde queria trabalhar e procurei empresas que tivessem se não os mesmos, mas valores bem parecidos com os meus. Não adianta dar murro em ponta de faca. Se o empresário é mercenário pegue sua carreira e leve para outro lugar. Existem sim empresas que valorizam os recursos humanos e muitas que querem aprender como se faz, basta procurar.

6. Em sua opinião o RH de hoje consegue ser pragmático e objetivo? Em outras palavras, consegue medir efetivamente a contribuição que faz para os resultados da empresa?

R: Com certeza! Toda empresa vive baseada em resultados, então todas as ações desenvolvidas dentro de uma organização devem ser medidas e gerar relatórios efetivos de resultados. Com certeza, mensurar os resultados dos investimentos em recursos humanos é o mais complexo dos trabalhos, porém é totalmente possível. Devemos lembrar que o objetivo de qualquer empresa é lucratividade. Enquanto profissional de recursos humanos eu assumi a empresa com resultado X as pessoas que me contrataram esperam que em determinado tempo esse resultado se multiplique. Todo o trabalho em cima das pessoas deve gerar uma sensação de motivação e superação de desafios, um setor competente vai estimular constantemente essa otimização e consequentemente os resultados vão melhorar. Esse claro é o resumo da sensação, porém sendo bem pragmática temos que nos focar na criação de indicadores de desempenho que vão mostrar em números o que suas ações enquanto recursos humanos estão gerando de resultados efetivos, ou seja, a conhecida última linha. Existem diversos indicadores que podem ser criados; Desperdício de materiais, redução de consumo de materiais, metas atingidas, clima organizacional, valor do ticket médio, porcentagem de descontos trabalhada por vendedor, crescimento da taxa de lucratividade, satisfação do cliente interno e externo, rotatividade e uma infinidade de outras formas de medir a felicidade e efetividade da sua mão de obra.
7. Qual o maior problema hoje em relação à forma como as empresas gerem seus colaboradores? É possível apontar um?
R: Não investir em lideranças capacitadas para lidar com as pessoas. Sem sombra de duvidas esse é o maior problema que vejo em todos os casos que trabalho. Um líder deve ser responsável, ético, que conheça a forma correta de utilizar as ferramentas da administração e entenda a responsabilidade de gerir vidas, esse é o perfil de quem devemos contratar para a gestão dos nossos recursos humanos.
E o que vemos?
Pessoas despreparadas, cheias de conflitos e dominadas por poder, que não entendem o seu verdadeiro papel. Com um líder ruim, eu com certeza terei uma equipe ruim e com uma equipe medíocre, meus resultados serão medíocres. Não existe segredo.

8. Que sugestão você pode deixar para gestores de pessoas que queiram mostrar o verdadeiro valor do RH para o desenvolvimento da organização?

R: Sejam pragmáticos! O empresário quer ouvir o quanto de suas atitudes, enquanto profissional de recursos humanos, pode alavancar o lucro de sua empresa. Temos que saber nos comunicar e levar a eles o que interessa. A filosofia fica para nós profissionais do setor. Claro que você terá empresários que irão compartilhar do quão bonito é a ideia de fazer pessoas felizes e eficazes através do seu trabalho, porém essa não é a grande maioria. A pergunta deles sempre é; – Quanto a empresa vai ganhar se eu comprar esse treinamento? Se o colaborador for demitido perderei o investimento?
Crie indicadores concretos e ação após ação vá demonstrando os resultados obtidos. É uma questão de conquistar a confiança e mostrar o quanto efetivo é o investimento em pessoas. Pessoas felizes em um ambiente de trabalho justo e seguro trazem dinheiro para empresas, aumentam seus lucros, reduzem seus custos e se dedicam como nunca.
Contem comigo!
Avatar of Isabella Serra Nóbrega

Autor: Isabella Serra Nóbrega

Especialista em Gestão Empresarial, palestrante, consultora SEBRAE e Coach certificada pelas instituições: Behavioral Coaching Institute – BCI, International Association o Coaching e ECA – European Coaching Association. Isabella também é empresária no ramo de consultoria organizacional (Trampolim Consultoria), e tem mais de 14 anos de experiência em gestão de empresas e pessoas.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Como ser destaque em um processo seletivo

mercado de trabalho brasileiro é cada dia mais dinâmico e competitivo. Dada a instabilidade do setor que possui altos e baixos durante todos os anos é preciso se destacar para encontrar as melhores oportunidades. Muitas são as exigências e necessidades e nesta hora o profissional passa a questionar os seus diferenciais e competências.

Um processo seletivo é sempre diferente e cada vaga e organização precisa de um perfil distinto, por isso, não existe uma receita pronta, mas algumas dicas podem auxiliar profissionais colocando-os a frente de seus concorrentes.

Fernando Mantovani, diretor de operações da Robert Half Brasil explica que as competências técnicas embora importantes e para alguns casos indispensáveis, não são os únicos fatores decisivos para uma contratação, o comportamento ganha cada vez mais importância na hora de bater o martelo.

O comportamento ganha força principalmente por ser uma aptidão única a cada candidato, cada pessoa possui uma forma de agir e pensar, e a avaliação deste fator é realizada em todos os processos seletivos. Embora o comportamento seja inerente à personalidade de cada um é possível trabalhar competências para se alinhar as exigências feitas pelo mercado de trabalho.

Mantovani enfatiza que entre as principais características que destacam um funcionário na hora da contratação são:

Transparência: O ideal é mostrar ao recrutador como você realmente é, o que sabe, o que gosta, o que pretende. Um profissional transparente cativa facilmente e demonstra firmeza quanto as suas ações.

Experiência: Aqui não conta apenas experiência profissional, deixe claro suas conquistas pessoais e profissionais. Caso não possua experiência profissional saliente seus pontos fortes e mostre que possui objetivos definidos.

Disposição: Mostre que você vestirá a camisa da organização, que é um profissional proativo e interessado. Pergunte, questione e saliente que a oportunidade lhe interessa.

Comunicação: Como você se relaciona? Você sabe se expressar? Como é o seu trabalho em equipe? Estes e outros questionamentos sempre serão levantados, pois a comunicação é a base de uma organização e por isso saber lidar e gerenciar informações contará e muito.

É preciso ressaltar que não existem fórmulas mágicas que resultam em uma contratação imediata, mas é possível sim se diferenciar. Além dos pontos já destacados demonstre vontade e comprometimento, mesmo que sua bagagem profissional não seja extensa estas qualidades revelam a sua garra, anseio de crescimento e disposição para empreender.

Fonte: Como ser destaque em um processo seletivo | Portal Carreira & Sucesso

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Como os recrutadores realmente olham seu currículo online e perfil no LinkedIn

recrutadores-curriculo-linkedin
O website TheLadders realizou um estudo de acompanhamento, analisando os aspectos mais importantes para os recrutadores ao estudarem currículos (online e off-line) e perfis do LinkedIn. Além de revelar que os recrutadores olhavam os currículos apenas por volta de seis segundos, o estudo também apontou as áreas de maior importância, que devem ser o foco dos candidatos na busca pelo emprego.
Surpreendentemente, os trinta recrutadores escolhidos para o estudo, que teve uma duração de dez semanas, passaram quase um quinto do tempo (19%) em um perfil de LinkedIn, olhando para a foto. Fazendo uso de seus próprios perfis de candidatos, o The Ladders ressaltou que a foto ficou mais em evidencia do que as informações vitais a respeito da carreira – o que indica que você deveria se certificar de que sua foto no LinkedIn é apropriada e profissional.
Em segundo lugar, seu currículo online recebe exatamente a mesma atenção que sua versão impressa. No entanto, o The Ladders descobriu que os recrutadores valorizam um currículo limpo e organizado. Perfis muito cheios de informação e desorganizados são rapidamente descartados.
Resumindo: Além de garantir que suas informações básicas e qualificações sejam fáceis de encontrar, a maneira como você as organiza – e sua foto no LinkedIn – podem fazer uma grande diferença em sua procura por emprego.
Autora: Melanie Pinola
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/recrutadores-curriculo-linkedin/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=b9f987dc73-Recursos_E_Humanos_16_07_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-b9f987dc73-106172596

terça-feira, 22 de julho de 2014

Cartas de apresentação – Propósito e estrutura

carta-de-apresentacao
Cartas de apresentação não costumam ser tão importantes para seu ”Kit de ferramentas do candidato” tanto quanto são para a implementação de uma estratégia de “self marketing”. É isso mesmo – uma carta de apresentação é uma comunicação de vendas disfarçada!
Através das cartas de apresentação você estará em busca de um objetivo bastante concreto – uma entrevista de emprego. É o método mais comumente usado para introduzir suas credenciais a um empregador. E elas podem servir como uma de suas mais importantes ferramentas de venda.
Evite as abordagens “comuns e chatas” que os contratantes recebem todos os dias. “Eu estou muito interessado em fazer parte da Motley Corporation no cargo de analista de programação.
Meu currículo encontra-se em anexo…” Uma carta como essa está dizendo basicamente: “Ei, eu preciso de um emprego e aqui está meu currículo!”. Não é uma apresentação de vendas que impressione, não é mesmo? Além do mais, não há nada que o distinga de outros candidatos que enviaram os mesmos currículos monótonos e com descrições padronizadas.
A maneira como você se apresenta por escrito pode ajudar ou acabar com seu sucesso durante qualquer fase do processo.
Apenas pense sobre as diferentes situações em que uma carta será capaz de abrir portas, causar uma boa primeira impressão e manter sua candidatura na “linha de frente” de visão daqueles encarregados de tomarem as principais decisões. Isso inclui:
  • Carta que responda a uma vaga em aberto;
  • Carta acompanhada de uma referência pessoal ou profissional; (meu favorito)
  • Carta introduzindo-o como um tomador de decisões (chamada de “carta de abordagem fria” – meu tipo favorito de carta de apresentação)
  • Carta de agradecimento (depois da primeira reunião);
Em geral, a carta de apresentação é dividida em três partes – e a parte central é uma espécie de apresentação de vendas. Esse seria o esboço:
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/carta-de-apresentacao/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=b9f987dc73-Recursos_E_Humanos_16_07_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-b9f987dc73-106172596

terça-feira, 17 de junho de 2014

Os maiores erros nas entrevistas de emprego, de acordo com experts em RH

Erros em Entrevistas de Emprego
Eles encontram mais pessoas em uma tarde do que a maioria de nós faz em um ano. Afinal, que gafes um candidato não pode cometer de forma alguma durante o processo de entrevista? Nós conversamos com dois executivos de alto nível para descobrir o que você jamais deve dizer ou fazer na hora H.

1 – Não saber quando parar de falar!

“Falar em cima do entrevistador é o maior erro que os candidatos não percebem que estão cometendo”, diz Stacey Hawley, coach de desenvolvimento de liderança e especialista em compensação. “Isto ocorre geralmente por causa do nervosismo, e os candidatos acabam perdendo a chance de fazer uma escuta ativa, além de parecerem mal-educados”.
Um diretor de recursos humanos em uma empresa de alta tecnologia em Nova York, concorda. A incapacidade de ouvir é enorme. Existem aquelas pessoas que estão sempre tentando ter a resposta exata, e por isso não param de falar. Observe o entrevistador e leia a linguagem corporal dele para saber quando deve parar de falar!

2 – Falar mal de seu empregador atual ou anterior

Embora seu chefe atual talvez seja um ignorante, falar mal dele é sempre uma péssima opção.
“Quando eu pergunto por que você está deixando um emprego, não quero ouvir você se queixar sobre seu atual gerente ou falar mal de sua vida”, diz a recrutadora, “Seja criativo o suficiente para chegar a uma razão diplomática a respeito de porque você está deixando a empresa. Caso contrário, para mim, isso é uma enorme bandeira vermelha indicando que você não está maduro o suficiente”.

3 – Não admitir seus erros

Duas regras para uma entrevista de ouro: “Esteja bem arrumado e chegue na hora”. Se for se atrasar, avise e desculpe-se.
Mesmo que uma transgressão possa não atrapalhar suas perspectivas de conseguir o trabalho, você deve demonstrar que percebeu o erro. Erros são aceitáveis. Ninguém é perfeito ou precisa ser: “A bandeira vermelha maior”, dizem os recrutadores, “é quando alguém não admite seus erros. “

4 – Confiança em demasia

Embora autoconfiança seja um ponto mais que positivo, é bom deixar seu ego na porta. “Tenho um bom radar”, diz um dos recrutadores, “e definitivamente não trago pessoas que se acham demais. Cometi esse erro uma vez, e isso realmente afeta a cultura de uma organização.”
O que bons profissionais de RH têm que a maioria dos seres humanos não têm, observa Michaels, é capacidade de observação. “Você percebe a linguagem do corpo”, diz ela. “Você pode perceber se alguém tem empatia ou é excessivamente egocêntrico”.
Conselho? Tente relaxar e ser você mesmo. “Eu gosto de pessoas que são autênticas”, diz ela. E claro, os executivos de RH também podem pegar você na mentira. Quando você começa a discursar sobre coisas que realmente não conhece ou coisas que você acha que eles querem ouvir, acredite: eles não se impressionam.

5 – Conter demais seu entusiasmo

Já que está se dando ao trabalho de enfeitar seu currículo e colocar uma boa roupa, pelo menos tente parecer entusiasmado. Uma entrevista é uma oportunidade de aprender sobre a empresa, e vice-versa, mas você pode sair do páreo prematuramente se não demonstrar interesse. E isso inclui fazer seu dever de casa e mostrar que pesquisou um pouco sobre a empresa.
“Eu nunca contrataria alguém que não fez uma boa investigação“, disse Hawley. Mas no caso de um empate técnico, vou sempre escolher o que demonstrou mais entusiasmo.
Autora:  Carrie Sloan
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/os-maiores-erros-nas-entrevistas-de-emprego-de-acordo-com-experts-em-rh/

sábado, 24 de maio de 2014

10 erros que os jovens cometem ao procurarem emprego

Autor: Samara TeixeiraMore Sharing Services
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Ansiosos e entusiasmados, os jovens que estão entrando no mercado de trabalho são também tecnologicamente mais experientes e antenados sobre tendências dentro de suas áreas.

No entanto, ainda há muito que os novos candidatos tem que aprender quando se trata de dominar a procura de emprego. Abaixo listamos os 10 erros que muitos candidatos cometem e como esses erros podem ser evitados:

1. Colocar muito peso na graduação – Um erro para quem procura emprego pela primeira vez é acreditar que boas graduações são o fator mais importante para o empregador. Características como qualidade de liderança e a capacidade de articular são fundamentais nos processos seletivos.

2. Não pesquisar o bastante - Muitas vezes, os candidatos não percebem a importância na realização de pesquisas. Aprender sobre como obter um emprego é importante, ir até a biblioteca e ler sobre ferramentas que podem ajudar a chegar ao objetivo almejado é muito importante.

3. Não se informar sobre as áreas que mais procuram candidatos - Os graduados devem fazer uma pesquisa, não só sobre a empresa para que se candidatam, mas sobre o campo em geral. Por exemplo, se você está entrando no campo da Medicina, você deve estar bem informado sobre como a política afeta a medicina e as questões sociais.

4. Considerar apenas empregos de período integral – Procure oportunidades que possibilitem crescimento em longo prazo.

5. Focar a busca somente em vagas relacionadas à graduação - Os novos candidatos a emprego, muitas vezes, expandem a busca. No entanto, é importante focar na área que se deseja trabalhar de fato.

6. Fale mais – Os candidatos a emprego que passam a entrevista inicial falando sobre por que eles precisam de um emprego, o quanto eles querem algum benefício da empresa, em vez de falar sobre como eles vão resolver os problemas para a empresa e trazer valor para a companhia, dificilmente passarão para a próxima fase do processo.

7. Vestir-se de forma inadequada em ambientes profissionais - A maneira de como você se veste afeta diretamente a forma como as pessoas percebem e se vão levá-lo a sério. Por isso, certifique-se que você está vestida profissionalmente para as entrevistas. Se você não tem certeza do que é necessário, peça a opinião de algumas pessoas de sua confiança que tenham alguns anos de experiência profissional.

8. Estar sem entusiasmo – O entusiasmo é fundamental para ser considerado para uma posição. Se você parece entediado ou como se você tem algo melhor para fazer no horário da entrevista, a contratação será mais difícil. Mostrar entusiasmo, não só através de sua conversa, mas através de seu conhecimento sobre a empresa e seu interesse na posição, são fundamentais.

9. Não foque no valor do salário - Jovens profissionais muitas vezes não conseguem olhar para o quadro geral ao decidir se deve ou não tomar uma posição e se concentram demais no salário. Mas quão felizes eles vão estar com o que parece ser um bom salário, se os seus benefícios são míseros, o trajeto lhes dá uma dor de cabeça ou sua carga de trabalho é uma loucura? Tudo sobre a empresa e o que ela oferece e não oferece devem ser levados em consideração antes de aceitar ou rejeitar uma oferta de emprego.

10. Tenha consciência para rejeitar  uma oportunidade-  Não é nenhum crime não aceitar uma oferta se você sabe que a posição é uma escolha ruim para suas habilidades ou temperamento, você é sábio se deixar passar. Em caso de dúvida, discuta com um mentor antes de tomar decisões irreversíveis.

Não perca tempo! Vá à luta por um novo emprego!

Fonte: 10 erros que os jovens cometem ao procurarem emprego | Portal Carreira & Sucesso 

domingo, 4 de maio de 2014

Entrevista com Daniela Vidigal – Comportamento em entrevistas de emprego

Conversamos com a diretora da Quatre RH, Daniela Vidigal, sobre comportamento na Entrevista de Emprego.
1 – Em sua opinião qual o valor de uma entrevista em um processo seletivo? Ela poderia ser considerada a etapa determinante?
Sim, sem dúvida alguma o desempenho de um profissional na etapa de entrevistas é determinante. É nessa situação que dá-se início a uma interlocução que deve ultrapassar a análise de Currículo e, a partir do diálogo, duas pessoas – o entrevistador e o entrevistado – vão, literalmente, configurar uma relação (ainda que de curta duração), na qual terão oportunidade de dar-se a conhecer. O entrevistador, no caso, tem a função de “apresentar” a empresa, seu valor como empregadora, desafios do cargo e do projeto, explicitar a cultura organizacional, ou seja: precisa “vender” a empresa ao profissional que está sendo entrevistado.  O candidato, por sua vez,  tem a ´primeira melhor oportunidade´ de se defender como sendo profissional adequado para integrar a organização. Com efeito, é a partir do desempenho do candidato nessa primeira etapa que será decidida sua continuidade – ou não – no processo seletivo.  O candidato deve saber que o entrevistador está efetivamente fazendo julgamentos, emitido juízos propriamente, sobre sua comunicação, sobre a trajetória profissional que está sendo detalhada durante a entrevista, sobre atitude e postura.
2 - Sabemos que cada cargo tem suas especificidades, mas seria possível enumerar algumas características que um selecionador busca em quaisquer candidatos? Existem pontos que seriam comuns a todos?
Nenhuma empresa deseja contratar uma pessoa que não tenha iniciativa, que não seja um solucionador de problemas. Não que a pessoa tenha que se responsabilizar por solucionar todos os problemas de uma organização, ou de todas as áreas. Absolutamente não. Mas um profissional não pode ter um padrão de resposta automatizado: para isso, existem máquinas,  processos informatizados e automações em geral. Nenhuma organização precisa de pessoas dependentes e que não se proponham a alguma criatividade e iniciativa. Assim podemos entender a “liderança”, que não está reduzida a coordenar processos e pessoas. Mas pode – e deve – ser entendida como uma automotivação orientada tanto para solução de problemas quanto para aprimoramento de processos.  As empresas, ao contratar uma pessoa, pretendem integrar a sua equipe um cérebro pensante.
3 – No momento do primeiro contato, através do telefone, quando o Headhunter fala da oportunidade, o candidato já está sendo avaliado? Existe algum comportamento mais ou menos adequado neste momento?
Sim, até mesmo esse contato inicial já favorece algumas análises por parte do headhunter ou mesmo do recrutador interno das organizações.  Desde o modo de falar, a habilidade que um profissional tem para seguir com o contato inesperado ou sugerir outro momento mais conveniente, tudo isso dá mostras de como um profissional é capaz de se colocar nas situações, de propor melhores soluções, etc.  Por exemplo, se um profissional atende uma primeira ligação estando em sua residência -ou mesmo no trabalho atual- acontece frequentemente que tenha colegas ou um chefe por perto, ou crianças, um cachorro latindo (risos), enfim, situações em que talvez seja complicado ter a devida concentração ou adotar a melhor atitude na comunicação. Nessas circunstâncias, é aceitável que o profissional use de naturalidade para explicar a situação, que pode ser solucionada com fechar uma porta ou combinar uma telefonema em outro horário. Mas, atenção: se você está em casa dormindo e acabou de ser acordado com um telefonema a respeito de emprego, faça o possível para não demonstrar pela voz ou sua atitude, a sonolência.  Não vai causar boa impressão.
4 - Em relação às roupas e aparência, um assunto já bem discutido, houve alguma mudança? O terno e gravata para homens e o Tailleur para mulheres ainda são necessários, ou as coisas estão menos formais atualmente?
O  estilo clássico e formal nunca é equivocado. Então, na dúvida, siga essa trilha. Mas se já tem alguma pista sobre a ‘etiqueta’ corporativa (o chamado dress code), que pode ser menos formal, componha uma vestimenta com boas doses de conforto, casualidade e profissionalismo. Nunca tente ser “extravagante”  ou exótico,  nem chegar a uma empresa ‘causando’  com a aparência.  É seu profissionalismo que está em jogo na situação de entrevista. Mantenha-se concentrado – bem como  a seu entrevistador – nesse aspecto de sua personalidade.  No futuro, quando já estiver contratado e devidamente ambientado, você vai decodificando os limites e aberturas que tem para ousar aqui ou ali, se isso faz parte de seu estilo pessoal.
5 – Você considera determinante levantar informações sobre empresa antes da entrevista quando possível? Se sim, quais seriam as informações relevantes
Sim, com toda certeza isso é fundamental.  É bom concentrar-se no que a empresa diz a respeito de si mesma na sua página institucional (website).  Ali, normalmente estão exibidas história, valores, missão, princípios, projetos, clientes, áreas de atuação, produtos, serviços etc… É importante conhecer tudo isso, o que vai qualificar o diálogo do candidato, possibilitar que ele tenha perguntas inteligentes e pertinentes a fazer para o entrevistador a respeito da empresa. Demonstra interesse e até mesmo “profissionalismo” pois, afinal, estamos na era da informação, abundantemente disponível e acessível… Um candidato que não buscou informar-se poderia mesmo ser considerando suficientemente ‘profissional’ ?    Penso que não.
Pode-se também usar e abusar das ferramentas de busca para averiguar outras fontes de informação sobre a empresa, artigos de  jornal, etc, sempre buscando verificar a ‘veracidade’ das informações.  Quanto mais informação, melhor. Mas, na entrevista, é fundamental evitar assuntos polêmicos. Um candidato não deve abordar – nesse início de aproximação – sobre assuntos que leu ou soube a respeito de, por exemplo, processos judiciais, ou acidentes ambientais, etc…  Em uma situação futura, se isso for algo que pese na decisão do candidato, ele pode vir a questionar enfrentamentos da organização, mas nesse primeiro momento, não deve ser o candidato quem traz isso para a conversa. Se o entrevistador abordar o fato, tudo bem, pode dizer que soube, que pesquisou a respeito e dialogarem a respeito.
6 – Falando em redes sociais, o perfil e o que os candidatos “fazem” na web é realmente analisado e levado em conta? O que é importante neste aspecto?
Óbvio que é levado em conta: Redes sociais são parte da própria vida social contemporânea.  Só ampliaram (exponencialmente, é verdade) os “campos”  de observação que existiam antes e que sempre impactaram nas formação (ou ruptura) de relações.   Um profissional não está proibido de mostrar sua vida  pessoal, seus momentos de lazer, suas preferências políticas… Mas vai mostrar o quê, e como ?  Essa medida é que deve ser levada em conta… Vai a uma festa e quer postar fotos. Ok, sem problemas… Mas embebedou-se e perdeu as medidas, guarde isso entre amigos, ou na lembrança, não precisa fazer manchete sobre o assunto… Isso vale para opiniões mais polêmicas, atitudes preconceituosas, radicalismos de todo tipo… Mostre respeito por si mesmo e pelos outros – SEMPRE.  Nas redes sociais ou fora delas.
7 – Devido à velocidade das mudanças hoje, alguns profissionais de RH tem falado em selecionar as pessoas mais pelo “potencial” e capacidade de adaptabilidade do que necessariamente pelo conhecimento técnico ou experiência prévia. Você concorda com esta tendência?
A partir de 2008, com o crescimento da economia brasileira, o que observou-se foi uma verdadeira escassez de talentos, como tanto se falou. Por um lado, isso revelou o problema do Brasil com o crescimento do número de pessoas com “formação de nível superior”, mas não necessariamente bem qualificadas, no que diz respeito tanto à solidez de conhecimentos técnicos quanto a experiência prática adquirida. Some-se a isso o fato que as organizações tem um dinamismo (até para responder às crises econômicas, ou a contextos de mercado),  ao qual os cursos e as universidades não respondem com a mesma agilidade. As empresas se veem cada vez mais diante da necessidade de complementar a formação, seja com treinamentos, cursos de especialização, etc.. de modo a formar a  suas equipes ou futuras equipes… Mas um tal investimento  não é destinado ou oferecido a “qualquer um”,  e sim a pessoas com “potencial”. Esse potencial muitas vezes vem da percepção sobre atitude, comportamento, senso de compromisso, mostrar de que há um engajamento com o próprio projeto profissional. Enfim, fatores que levam a empresa a aceitar o “risco”  de investir em um profissional, mesmo sabendo que relação pode não ser ( e raramente é)  eterna.
8 – Muitos candidatos se atrapalham na hora de responder as perguntas, talvez por causa do nervosismo. Minha pergunta é: Além do conteúdo da resposta, a “forma” como ela é dada, em termos de lógica e boa verbalização, é algo que tem muito peso? Poderia comentar?
Essa é uma pergunta importante. Evidente que um profissional que atua com RH sabe levar em conta um nervosismo natural que a situação de entrevista gera.  Tanto mais no caso de profissionais que estão em situação de desemprego, portanto mais vulneráveis e sofrendo todos os impactos que a falta de trabalho causa,  tanto financeiros, quanto psicológicos.  Nossa sociedade está muito estruturada em torno de identidade profissional e o valor das pessoas está muito vinculado ao que fazem, onde trabalham… Essa perda, portanto, é um processo que impacta as pessoas de um modo muito profundo, cruel eu diria.
Mas nervosismo também pode vir de pouca experiência em processos seletivos por ser um jovem iniciando sua carreira, ou um profissional muito experiente que estava há muito tempo em uma mesma organização e há tempos sem participar de processos. Tudo isso é compreensível, por vezes, esperado.
Mas descontrole emocional, que impacta na forma de falar, compromete argumentação ou encadeamento lógico, isso já pode sinalizar que haja fatores que possam impedir uma adequada atuação profissional. E isso não é algo que um simples “treinamento” resolva.
E, vamos refletir juntos: no processo de comunicação, seja fala ou escrita, forma e conteúdo são indissociáveis. Falar é pensar. Escrever é pensar. É a forma, ela mesma, que determina, delimita, organiza e expressa o conteúdo, seja uma ideia, uma reflexão, uma ponderação, um questionamento, uma análise…
09 – O fato de o candidato fazer perguntas ao final da entrevista, desde que sejam inteligentes e pertinentes, pode ser considerado um ponto positivo? Se sim, o que perguntar e o que não perguntar?
Até já abordamos isso em uma questão anterior.
É interessante que o profissional busque informações sobre a empresa antes e, na entrevista, busque mais detalhes sobre o momento da organização, projetos atuais, metas principais, planos de médio, curto ou longo prazo. Enfim, tente conhecer e mostrar interesse pelo “estado atual e estado desejado”  da empresa. Mas um profissional deve ser habilidoso e não forçar para obter informações estratégicas ou intimidades da empresa. Sobretudo se atua em uma empresa concorrente, deve evitar a situação de entrevista para fazer ”benchmarking” ou ter uma atitude “bisbilhoteira”.
10- Enviar um agradecimento, fazer follow-up, isso é relevante? Como fazer sem ficar chato?
É interessante usar a situação da entrevista, ao final, para perguntar ao entrevistador:  ‘quando posso obter um feedback’ ? ‘Posso escrever um e-mail’ ? “Que outras etapas estão previstas no processo”?.  Enfim, usar esse contato presencial para saber qual será o ritmo, o ‘momentum’ do processo seletivo. Desse modo é mais fácil evitar ser inconveniente e inoportuno.
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/comportamento-em-entrevistas-de-emprego/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=ed113e9d4f-Recursos_E_Humanos_30_04_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-ed113e9d4f-106172596

sexta-feira, 11 de abril de 2014

PROJETO: DICAS E INFORMAÇÕES SOBRE COMO SE PREPARAR PARA UM PROCESSO SELETIVO

Boa noite pessoal! 
O nosso encontro foi ótimo, agradecemos a todos que participaram do projeto:  DICAS E INFORMAÇÕES SOBRE COMO SE PREPARAR PARA UM PROCESSO SELETIVO.

Acessem as matérias e confiram as dicas apresentadas pelas professora Rose e Juliana:

Entrevista - Professora Rose

Currículo - Professora Juliana

VEJA COMO MONTAR CURRÍCULO PARA CONSEGUIR O PRIMEIRO EMPREGO (Globo)

Matéria publicada em:


10/07/2013 06h30 - Atualizado em 19/03/2014 16h04

Veja como montar currículo para conseguir o primeiro emprego

Candidato deve adequar o documento para cada oportunidade de trabalho.
Segundo especialista, profissionais precisam ser objetivos e sucintos.


Pâmela KometaniDo G1, em São Paulo

Modelo de currículo (Foto: Reprodução)Exemplo de currículo para o primeiro emprego
Como montar um currículo sem nunca ter trabalhado? Realmente é preciso colocar o cargo ou objetivo pretendido em todos os documentos? E o profissional que tem muitos anos de experiência, como ele pode destacar isso? Essas são apenas algumas das dúvidas que muitos trabalhadores têm na hora de preparar o currículo, que é o cartão de visitas de quem está em busca do primeiro emprego ou de uma nova oportunidade de trabalho.
Clique aqui e veja modelos de currículos para diversos cargos.

"O mais importante é ser objetivo e sucinto. A pessoa tem que pensar que através desse documento ele será chamado para uma entrevista", afirma Flávia Mentone coordenadora de recursos humanos do Centro de Apoio ao Trabalhado (CAT), da Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo de São Paulo.

Segundo Flávia, os candidatos devem adequar o currículo ao tipo de anúncio ou a plataforma em que as informações serão cadastradas. Em um site de empregos, o currículo pode ser mais genérico, já que não é possível saber quais empresas vão procura-lo, por outro lado, ao enviar o documento diretamente para a companhia, o ideal é prepara-lo somente para a vaga em questão.
Veja dicas para preencher cada etapa do currículo:
1 - Dados pessoais
O início do currículo deve apresentar o profissional, com nome completo, idade, estado civil, endereço, cidade, região, telefone (celular, residencial ou para recados) e e-mail. Não é preciso informar o CEP.
2 - Objetivo
Neste tópico, os profissionais precisam escrever de forma direta para que a empresa veja qual é a posição de interesse. Os candidatos não devem colocar diversos objetivos juntos.
3 - Resumo de qualificações
É importante que os candidatos aproveitem esse espaço para colocar informações positivas sobre sua carreira. O objetivo é chamar atenção para que o recrutador leia o currículo até o final. Nesse item, o profissional deve pensar quais habilidades, conhecimentos e experiências que ele possui seriam positivos para a posição e companhia. A partir dessa resposta, é possível selecionar o que será colocado no resumo.
4 - Formação acadêmica
O candidato deve colocar o último grau de escolaridade que possui, ou seja, quem não tem nível superior deve citar o nível médio, e assim por diante. Profissionais com MBA, pós-graduação ou curso técnico devem mencioná-los. A descrição deve ter o nome da instituição, curso e ano ou previsão de término.
5 - Experiência profissional
As informações precisam estar em ordem decrescente, da exoeriência mais recente para a mais antiga. A descrição deve conter nome da empresa, cargo, mês e ano de entrada e saída e atribuições. O candidato precisa colocar as atribuições e responsabilidades que tinha na empresa. Ele também pode relacionar as atividades com os resultados obtidos e ainda destacar as promoções.
6 - Cursos complementares
Cursos extracurriculares ou de curta duração e workshops podem ser informados. É importante mencionar o nome da instituição, mês e ano de início e término e carga horária.
7 - Idiomas
O candidato precisar ser honesto e indicar seu real conhecimento no idioma, já que o recrutador poderá testá-lo durante a entrevista. A fluência pode ser categorizada como: básico, intermediário, avançado e fluente. Caso o profissional não tenha conhecimento, não é necessário informar.
8 - Informática
O profissional pode informar seus conhecimentos em cada programa e categorizá-los. Para quem fez curso na área vale colocar, seguindo o padrão utilizado nos cursos complementares.
9 - Outras informações
Neste campo, o candidato pode informar experiências internacionais e trabalhos voluntários. Atividades feitas fora do horário de trabalho podem ser citadas, desde que tenham relação com o emprego ou destaquem as qualidades do profissional.
10 - O que não colocar
- Foto (Só deve ser enviada quando empregador solicitar)
- Número de documentos
- Título “currículo vitae” ou “currículo”
- Pronomes pessoais (Ao invés de colocar “eu desenvolvi um projeto” substitua por “desenvolvimento de projeto”)
- Informações negativas (Profissionais que não possuem algum tipo de conhecimento, não devem colocar essa informação. A melhor opção é não informar nada)
- Nome de pais, marido ou esposa e filhos
- Referências pessoais (Contatos de pessoas que podem falar sobre o profissional não devem ser indicados)
- Motivo de saída de empregos anteriores
- Pretensão salarial
- Cartas de referência
- Certificados de cursos realizados
- Data e assinatura


















































































Primeiro emprego x experiência
"Cada profissional tem seu ponto forte e é isso que deve ser destacado", ressalta Flávia. Os jovens que estão em busca do primeiro emprego podem destacar sua formação acadêmica, conhecimento em idiomas ou informática e atividades voluntárias.
Profissionais que já têm experiência podem colocar suas qualificações e os locais em que trabalharam logo no início do documento.
Para quem nunca trabalhou e não tem experiência, Flávia ressalta que é preciso exercitar o autoconhecimento para descobrir suas habilidades. "Algumas pessoas chegam ao CAT e dizem que não sabem fazer nada, mas isso não é verdade. Uma dona de casa, por exemplo, pode não ter trabalhado em uma empresa, mas tem que ser organizada para fazer um planejamento doméstico ou para mexer com fluxo de caixa", comenta.
Objetivo profissional
Colocar o cargo pretendido ou objetivo é indicado quando os profissionais enviam o currículo diretamente para empresa ou para uma vaga específica. Os interessados devem mostrar interesse pela posição e também que possuem os requisitos necessários para preenchê-la. Já quando o trabalhador faz o cadastro em um site ou centro de empregos, ele pode elencar algumas funções que já tenha atuado ou que tenham relação com sua formação.
Informar que está à disposição da empresa não é bem visto pelos recrutadores, alerta Flávia. “Isso vai passar a impressão de que o profissional quer qualquer coisa. Ele pode aceitar novos desafios, mas isso não quer dizer qualquer posição."
A especialista ressalta que o objetivo deve variar de acordo com a vaga pretendida. "Geralmente o ideal é colocar o cargo para o qual a pessoa está se candidatando", diz Flávia. Outra opção é não colocar o objetivo e destacar suas habilidades para a posição na carta de apresentação.
Apresentação do currículo
Fonte do texto, erro de português e até o tipo de papel utilizado para impressão também devem ser levados em conta na hora de fazer o currículo. O ideal é que o documento tenha no máximo duas folhas.

Outro ponto que merece ser lembrado é o e-mail. Endereços eletrônicos com apelidos e nomes no diminutivo não devem ser colocados no currículo. O e-mail para contato profissional precisa ter somente o nome do trabalhador.

"É preciso ter uma postura profissional. O candidato deve ser visto pelas suas competências", reforça Flávia.
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